quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mudanças a vista

Ano passado em junho dei entrada nos papéis para comprar uma casa em Pelotas pelo programa Minha Casa Minha Vida, desde lá faço alguns planos de como será a casa, o que farei na decoração, quais serão os móveis... A hora de por estes planos em pratica está chegando, inicio de outubro (dia 11) realizo o meu sonho de ter a minha casa própria, e para me empolgar mais estou começando a por alguns projetos em ação...
Já tem algum tempo que comecei um tapete de crochê para a sala, pretendo terminar o quanto antes para levar para a casa nova; 
Tenho vários jogos de toalhas já com as linhas compradas para fazer macramê, tenho que  agilizar;
Tenho duas toalhas que ganhamos de presente que tenho a linha comprada para fazer crochê.
Esses são só alguns dos projetinhos para a casa nova que irão começar a aparecer aqui no blog, estou super anciosa para receber a casa e imaginar onde vou colocar cada coisa e o que mais posso fazer para deixar a MINHA CASA com a minha cara. Marido que não fique bravo comigo pois pensando em decoração a casa é minha, agora pensando em eletrônicos (TV, som) deixo por conta dele...
Bem em breve trago novidades...
Abraços!!!

sábado, 24 de setembro de 2011

Semana corridinha....

Olá!!! Como estão? Que semana bem corrida...
Segunda passei em função de uns exames; terça foi feriado aqui no Rio Grande do Sul, mas minha escola participou do Desfile Farroupilha junto com o Piquete que fica perto da escola, assim trabalhei todo dia; quarta aula de manhã e de noite; quinta ir no banco e colocar umas coisinhas em ordem; sexta entrega de boletins a tarde na escola (trabalhei todo dia); e hoje SÁBADO, atletismo no ginásio municipal... daí não tive tempo para quase nada...
Mesmo com toda correria estou bem adiantada em um casaquino para bebê que estou fazendo, logo logo venho mostrar aqui no blog...
Por hoje é só isto, estou sem muito tempo até para escrever... logo trarei alumas novidades...

Abraços e bom domingo!!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Cachecol - Lã Geniale

Já faz um tempinho que não mostro minhas arteirices, mas é que esqueci minha máquina na casa da mãe, e tive que tirar as fotos com o celular, daí demoro mais para passar para o computador.
Fiz esse cachecol para uma amiga, ela comprou a lã e não gostou de fazer, daí fiz pra ela.
Confesso que não gostei muito de trabalhar com essa lã, prefiro a Sensual, mas ficou bonitinho...



 Um bom domingo a tod@s!!!

domingo, 11 de setembro de 2011

Reflexão sobre a morte do professor Kássio Gomes em BH


A vida dos professores não é fácil, são aulas a preparar, trabalhos e provas a elaborar, depois corrigir, fechar notas e ainda por cima ser criativo, chamar a atenção do aluno, na maioria das vezes sem recurso algum. Isso até seria aceitável se os salários fossem melhores, fossem equiparados a outras classes com ensino superior. É uma vergonha estudar quatro anos, se formar em uma universidade e receber um salário entorno de MIL reais para 40 horas semanais, dio em torno pois tem municípios que recebem menos que isso ainda.
Somos tão desvalorizados pelo Poder Público que os alunos se acham no direito de nos humilhar, nos agredir verbal e fisicamente, e em alguns casos essa violência vai além.
Recebi esse texto por e-mail a algum tempo e hoje procurei ele na internet para poder colocá-lo aqui. É um texto escrito por um advogado que mostra a realidade da educação no Brasil, de uma maneira geral.
Se tiverem um tempinho leiam e refletam sobre isso...
Bom domingo a tod@s!!!



Eu acuso!
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
“Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice”. (Émile Zola)
(Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (…) (Émile Zola)
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que… estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando…
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso antidisciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente…
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto bancario hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes será despejada na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

Texto retirado de: Blog do Henrique 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Casa Arrumada...

Desde que comecei a vida blogueira, procuro dicas de organização da casa, ideias para montar meu ateliê, e me inspiro vendo os mais diversos tipos de artesanato que esse mundo virtual tem a oferecer, e dentre esse passeios encontrei um texto que me fez refletir sobre uma angustia que tenho a muito tempo: Como manter a casa sempre arrumada e organizada?
Sou professora e estudante, e por esse motivo tenho muito livro, apostila, papel e isso faz uma bagunça bem grandinha, principalmente quando preparo aula ou estudo para a faculdade, é papel e livro para todo lado. Assim quase enlouqueço pensando no que posso fazer para conseguir manter a casa sempre organizada, pois limpinha eu conservo, mas a organização... fica a desejar (principalmente no escritório). Mas lendo esse texto do Drummond pensei um pouco melhor nas minhas angustias. Leiam e deixem a sua opinião...

"Casa Arrumada

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar."



Bom vou deitar um pouco, hoje não fui a aula pois uma dor de estômago está me matando e amanhã é aniversário da mãe, vou para Morro Redondo passar essa data com ela, não vou participar do desfile de 7 de setembro, e vou estar longe da internet também, então desde hoje desejo um bom feriado e uma bom dia de descanso a tod@s.
Beijos...